quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Pergunte SEMPRE ao seu médico ...


Tomar remédio faz parte da vida de muitas pessoas, especialmente a medida em que envelhecemos.
Mas, Você sabia que o efeito colateral de alguns medicamentos pode ser equivalente ao teor de álcool no
sangue? Por isto é importante saber como os medicamentos afetam a habilidade de dirigir.
Efeitos colaterais podem alterar o estado de alerta, coordenação, concentração e podem causar: sonolência e cansaço, tontura, visão borrada, tremores e instabilidade, confusão e redução da concentração, reação retardatária, náusea, mudança de comportamento e ansiedade.
Alguns medicamentos tem uma probabilidade maior de impactar o estado de alerta quando o medicamento é iniciado. Portanto, fique sempre alerta ao iniciar o uso de um novo medicamento.
Drogas que causam estes efeitos colaterais são encontradas em pessoas que tomam remédios nas seguintes condições:
  • Depressão
  • Ansiedade
  • Problemas de sono
  • Condições emocionais e/ou psicológicas
  • Epilepsia
  • Alergias
  • Gripes, resfriados
  • Dor
  • Enxaqueca
Abaixo, segue a lista com alguns tipos de medicamentos, em nome genérico, que causam alteração do estado de alerta e afetam a capacidade de dirigir.
  • Bezodiazepínicos - relacionados a aniedade e problemas do sono e epilepsia.
  • Anti-depressivos tricíclicos - relacionados a depressão, problema renal, enxaqueca e dor neural.
  • Inibidor de monoamido de oxidade - relacionado a depressão e ansiedade.
  • Inibidor de recaptação seletiva de seretonina - relacionado a depressão e ansiedade.
  • Antipsicóticos - condições psicóticas, por exemplo, esquizofrenia e disordem bipolar.
  • Sedativos anti-histamínico - alergias, resfriados e gripes, problemas do sono, erupções cutâneas, febre do feno.Anti-convulsivante - epilepsia.
  • Opióides - alivio da dor
Sempre leia a bula do seu medicamento e converse com o seu médico para esclarecer qualquer dúvida sobre os efeitos colaterais dos seu medicamentos.


*(As informações deste texto foram retiradas e traduzidas do material do Governo de Victoria - Australia)


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Dicas infalíveis para eliminar o edema - Após cirurgia de tireóide

A maior felicidade de qualquer paciente em um pós operatório é o momento em que ele retorna para casa. Porém, é neste exato momento em que, sem a equipe médica ao seu lado, muitas dúvidas surgem, principalmente em relação ao edema que se instala em parte inferior da face e do pescoço nos casos de cirurgia de tireoide e esvaziamento cervical. 
Diante das dúvida de inúmeros paciente, vou ajudá-los com 6 dicas importantes durante esta fase.
Após um procedimento cirúrgico é comum o aparecimento do edema local, isto porque em um primeiro momento o corpo precisa aumentar a circulação sanguínea e a fase de reparo tecidual é intensa causando esse aumento de líquido (edema). Portanto, o edema inicial é benéfico ao corpo, mas a manutenção do mesmo retarda a cicatrização e pode provocar outros problemas aos tecidos muscular e fascial.
As dicas preciosas são:

1. Eleve a cabeceira da cama por volta de 30°: você pode utilizar um travesseiro triangular, elevar a cabeceira da cama com auxilio de um calço ou até colocar travesseiros que elevem desde a região das escapulas até a cabeça. De forma alguma eleve apenas a cabeça, pois esta posição favorecerá a postura incorreta de flexão da cabeça.

2. Compressas de gelo: podem ser aplicadas de 15 a 20 minutos a cada uma hora nos três primeiros dias após a cirurgia. Proteja a pele para não ocasionar queimadura com o gelo e cuidado para não molhar o curativo. A partir do quarto dia, pode-se fazer uso de compressa morna no local, para relaxar e aumentar a mobilidade do tecido local, também por 15 a 20 minutos, 3 vezes ao dia.

3. Com certeza o médico deve ter dito para não fazer esforços, como pegar peso, e fazer atividades de maior esforço, mas você não precisa ficar deitado na cama 24 horas. Movimente o seu corpo suavemente, faça uma breve caminhada pela casa; O mais simples movimento auxilia a drenagem linfática geral do corpo o que vai favorecer a drenagem do local da cirurgia. Manter-se em posição vertical (em pé ou sentado) colabora a drenagem linfática por conta do efeito da gravidade.

4. Tenha cuidado com a postura: A cabeça em posição de flexão aumenta a possibilidade de edema na região abaixo do queixo (papada) e no pescoço, e pode posteriormente aumentar o risco de aderências e diminuição de movimento do pescoço.

5. Máscara : se o edema se instalou e estiver difícil de reduzi-lo, converse com o seu médico / fisioterapeuta sobre a prescrição de uma máscara de leve compressão para a face - pescoço. Existem algumas marcas no mercado brasileiro que fabricam estas órteses e geralmente são vendidas em casa de produtos médicos.

Imagem retirada da internet

6. Fisioterapia : todos estes cuidados acima serão potencializados com o tratamento adequado na fisioterapia. Toda cirurgia deve ser seguida de cuidados na fisioterapia, mesmo que visualmente a cicatriz esteja perfeita ou não pareça ter edema. A fisioterapia é extremamente necessária para reorganizar os tecidos atingidos na cirurgia, com recursos de terapia manual e eletroterapia. No caso do edema podem ser utilizados recursos como a drenagem linfática manual, laserterapia de baixa potência, bandagem elástica (linfotaping), e a prescrição dos exercícios miolinfocinéticos (exercícios que auxiliam a redução do edema).

Imagem de arquivo pessoal

domingo, 1 de maio de 2016

Dicas para paciente de esvaziamento cervical e síndrome do ombro caído

O câncer de cabeça e pescoço representa em média cerca de 5% de todos os tipos de cânceres no Brasil, e os locais mais acometidos são a cavidade oral, faringe, cavidade nasal, seios paranasais, laringe e tireóide. O tratamento em geral consiste em cirurgia ou radioterapia nos estágios iniciais, e o tratamento combinado pode ser utilizado nos casos mais avançados.

O procedimento cirúrgico mais utilizado nestes casos é o esvaziamento cervical, que consiste na retirada dos linfonodos na região do pescoço. Apesar de ser um procedimento extremamente necessário, a fim de reduzir as chances de retorno da patologia, durante o procedimento cirúrgico muitas estruturas importantes são manipuladas e pode ocorrer a sensibilização ou lesão do nervo acessório. Este nervo é responsável pelo músculo trapézio superior e a lesão deste nervo pode ocasionar como sequela a síndrome do ombro caído, que caracteriza-se por um quadro clínico de dor na região entre o pescoço e o ombro e limitação dos movimentos do ombro.

Logo após a cirurgia, os pacientes queixam-se de alteração de sensibilidade, dor, redução de força no membro superior ao lado do esvaziamento. O mais importante logo após a cirurgia é o médico compreender que este paciente precisa de um tratamento especializado da fisioterapia, que ajudará a reduzir a dor, melhorar a sensibilidade, auxiliar o movimento do pescoço e favorecer os músculos acessórios ao trapézio superior, para manter a função do pescoço e ombro.

Foto arquivo pessoal - paciente com ombro caído

Além disto, é indicado que o paciente evite carregar peso ou fazer manipulações severas com o membro superior ao lado do esvaziamento cervical. Todo cuidado pós cirúrgico é necessário, mas isto não indica que o paciente não possa se mexer, pois imobilidade gera restrição ao movimento e pode contribuir para dor posteriormente.

Outra dica importante ao paciente é o cuidado com a postura. Sabendo-se que a cirurgia de esvaziamento deixa uma cicatriz considerável na região do pescoço, o paciente deve manter a cabeça alinhada ao tronco, evitando manter a cabeça em rotação e flexão. Apesar de parecer uma dica simples, ela é muito valiosa para evitar aderência dos músculos e da fáscia (tecido que reveste todo o corpo) e a perda de movimento do pescoço, principalmente na extensão. Atenção pacientes para o uso de equipamentos como o celular, computador e a postura para assistir televisão.

Foto arquivo pessoal - paciente com adêrencia devido a má postura no pós operatório

Ao contrário do que muitos imaginam, a fisioterapia deve ser iniciada logo após a cirurgia com manobras suaves como a drenagem linfática e mobilizações passivas na escápula, ombro e cervical. Além disso, são realizados exercícios de estabilização da cintura escapular e complexo do ombro, bem como alongamentos suaves e dinâmicos dos músculos do pescoço. Todas as condutas são realizadas de forma suave e progressiva, respeitando o desconforto do paciente e evoluindo conforme possível. 

E por fim, mas não menos importante, é que a fisioterapia deve ser realizada por um fisioterapeuta especializado em reabilitação de cabeça e pescoço. Nem todo fisioterapeuta sabe tratar este segmento, pois é necessário conhecimento e habilidade.

arquivo pessoal - vídeo de um exercício de estabilização escapular

domingo, 24 de abril de 2016

Você sofre com dor no pescoço?

Se você abriu esta matéria, é porque muito provavelmente você sente dor no pescoço, mas saiba que você não está sozinho! 

A dor cervical é a queixa mais comum em 70% dos indivíduos em algum momento da vida, tende a ser persistente e recorrente em 60% das pessoas após o primeiro episódio e tem efeito substancial na qualidade de vida dos indivíduos. Os hábitos de vida moderno, muito contribuem para a dor nesta região, pois cada vez é mais constante o uso de notebooks, netbooks e celulares no nosso dia a dia e também no trabalho.As grandes pesquisas em reabilitação dentro do campo da fisioterapia, apontam evidências para associação de abordagens em benefício da dor cervical e a terapia manual associada ao exercício físico específico à coluna cervical são excelentes técnicas, sendo o exercício o elemento fundamental para a combinação de qualquer tratamento. No entanto, acredito fielmente que o tratamento de maior eficácia seja a união do que se tem provado na ciência juntamente com as mudanças nos hábitos de vida.

Existe uma área de estudo muito importante chamada de ergonomia, que é o entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas a fim de otimizar o bem estar humano. Medidas ergonômicas são aplicadas desde um simples gesto de segurar o celular para ler uma mensagem, até a modificação do ambiente de trabalho e da disposição dos móveis e acessórios em nossa casa.

(a) Se você precisa usar o smartphone, a tela do aparelho deve estar alinhado na altura dos seus olhos, o pescoço deve estar alinhado com toda a sua coluna e os ombros relaxados.

Afinal, de nada adianta frequentar a fisioterapia, ter o melhor tratamento em relação as necessidades corporais, tomar medicamento (se necessário), visitar muitos profissionais da área de saúde, se você não se dispor a mudar os seus hábitos. Conhece aquele ditado "a mudança começa dentro de você?" Nem sei se ele realmente existe :D , mas o querer mudar para melhorar já é o princípio de um bom começo.

Costumo dizer aos meus pacientes "se você não modificar os seus hábitos, eu só poderei te ajudar em 50% do seu tratamento", pois a fisioterapia depende não somente da competência do terapeuta, mas do acordo entre terapeuta-paciente e se os as instruções dadas pelo fisio estão realmente sendo seguidas.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Pilates nas Cervicalgias



A dor cervical é a queixa mais comum em 70% dos indivíduos em algum momento da vida e tem efeito substancial na qualidade de vida dos indivíduos. O seu tipo mais comum é originado pela desordem musculoesquelética e é necessário habilidade e conhecimento para alcançar resultados positivos em sua intervenção.
Estatisticamente, a dor cervical perde apenas para a dor lombar e há bastante conhecimento sobre a atuação do método pilates nas lombalgias mecânicas, pois tanto em pesquisas quanto na prática clínica, são observados resultados positivos na restauração da função, trabalho neuromuscular global e local e consequentemente a redução ou ausência de dor.
Indivíduos na fase aguda da cervicalgia, geralmente são encaminhados pelo médico para a fisioterapia e reeducação postural global, e existe pouco informação sobre o quanto o pilates pode beneficiar estes indivíduos.
O método clássico auxilia os casos de cervicalgia mecânica porque o trabalho iniciado pelo powerhouse favorece todo o corpo, inclusive a cervical. No entanto, para os indivíduos com cervicalgia é necessária adequação do método, o pilates terapêutico, que se trata de uma excelente ferramenta para melhora da coordenação, força, propriocepção, estabilização, mobilidade e alívio da dor. O pilates terapêutico para as cervicalgias deve contemplar a reconstrução de padrões motores nas regiões craniocervical, cervical, torácica e dos membros superiores.
Praticamente todos os nossos gestos voluntários tem como ponto de partida os movimentos da cabeça e o olhar, desde que haja integridade do sistema visual. Por isto, existe um detalhe de extrema importância nesta aplicação do método pilates, que é associar a visão como fator primordial e precedente ao movimento na execução dos exercícios do pilates. Pilates é um excelente método para as pessoas que sofrem de dor na coluna, seja no segmento lombar ou cervical, o mais importante é procurar um profissional habilitado para trabalhar nos casos de reabilitação.


Rebeca Sodré é fisioterapeuta,  idealizadora dos cursos Pilates nas Cervicalgias e Standing Pilates, pela Active Pilates Brasil.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Um momento para reflexão: Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular



Vamos ter uma conversa séria agora? Preparado?

Você sabe o que os pontos em vermelho desta imagem têm em comum?



Existe uma explicação que mostra as relações potenciais entre os órgãos, as diferentes partes do corpo e a psicologia. Orientar-se nas relações entre todas as partes do corpo e com o mundo exterior permite-nos compreender muitas de nossas atitudes e reações. Você já parou para pensar porque algumas coisas acontecem em seu corpo?

Por que em momentos de estresse algumas pessoas assumem o hábito de roer as unhas, lápis, apertar os dentes ou bruxismo? O estresse é uma resposta não especifica do corpo para qualquer demanda feita sobre ele; é como uma energia que precisa ser liberada e pode ser realizada de maneira externa ou interna. Exemplos de liberação do estresse de forma externa pode ser caracterizada como gritar, esbravejar, bater, arremessar algo; no entanto, quando um indivíduo expõe esta energia, ele é considerado incorreto e mal educado. Por isto criamos outra forma de liberar a nossa energia, a forma adequada e educada perante a sociedade, que é o mecanismo interno. Este último mecanismo gera uma desordem psicofísica que pode desencadear a hipertensão, asma, o aumento da tonicidade da musculatura da cabeça e pescoço, entre outros.

Níveis elevados de estresse emocional além de aumentar o tônus dos músculos da cabeça e pescoço também aumentam os níveis de atividades parafuncionais, como roer as unhas, apertamento dos dentes e o bruxismo. Mas voltando aqueles pontos que foram questionados no início do texto, o que tem eles?

Na área do sistema digestivo, temos conhecimento de que o estresse pode desencadear desde uma simples gastrite até uma úlcera. Ele é composto pela boca, esôfago, estômago, fígado, vesícula biliar, baço pâncreas, intestino delgado e intestino grosso. Mas o curioso disso tudo é que, quando se fala sobre estresse e sistema digestivo, automaticamente lembra-se dos sintomas e patologias ligadas ao estômago e intestino. E a boca, como fica?

A boca é que faz com que possamos sorrir e também nos exprimir. É a porta aberta entre o mundo exterior e o interior, pela qual recebemos os alimentos e, por extensão, as experiências da vida, que vêm a ser o nosso "alimento psicológico". O fato de pertencer ao sistema digestivo demonstra o seu importante papel na nutrição alimentar e psicológica (experiência). Além disso, a presença dos dentes simboliza a capacidade para morder nessa vida e para mastigar o que ela nos propõe engolir e digerir essa proposta mais facilmente.

Eis que finalmente respondo: os pontos vermelhos da foto acima conhecidos como E-5, E-6, E-7 e E-8 na acupuntura, fazem parte do meridiano do estômago (órgão integrante do sistema digestivo) e são todos pontos indicados para tratamento da dor orofacial nas disfunções temporomandibulares. Então, quando você se pergunta, porque o estômago tem relação com os pontos de acupuntura na face, devemos lembrar desta relação! Boca também faz parte do sistema digestivo, é uma transição do o nosso interior-exterior; está contornada por músculos que podem sofrer interferência com o aumento do tônus muscular, dor e hábitos parafuncionais.

Não sei se você concorda com esta forma de pensar, mas questionar-se sobre a interligação dos nossos sistemas é essencial. Afinal, o nosso corpo possui muitos mistérios e é sempre muito bom desvendá-los. 


Referências: 
Okeson , J. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão.
Odoul, M. Diga-me onde dói e eu te direi por quê.
www.pontosdeacupuntura.com.br
http://www.cerebromente.org.br/n03/doencas/stress.htm

segunda-feira, 30 de março de 2015

Poker Face?

Olá Amigos,

Espero que tenham ficado curiosos com a chamada nas redes sociais.

Então, você já sentiu o seu rosto congelar? Mas eu não estou falando de congelamento causado pelo frio. Já sentiu dificuldade para falar? E a expressão poker face? Esta expressão muito comum e popularizada pela Lady Gaga tem outro sentido aqui no blog.

Estes são sinais de uma doença que causa a expressão facial fixa, a Doença de Parkinson. Muitos sabem que esta é uma doença crônica, progressiva e de evolução essencialmente lenta, que provoca alterações emocionais como a depressão, sociais como o isolamento e cognitivas como a perda de memória. Além disto, as alterações motoras podem causar dificuldades funcionais no indivíduo com esta doença e há uma característica muito peculiar denominada de bradicinesia que é a lentidão dos movimentos.

E o que pode finalmente o poker face tem a ver com o Parkinson? O termo científico é a hipomimia, ou seja, face em forma de máscara. O indivíduo com Parkinson sente a musculatura rígida reduzindo a capacidade de expressão facial. A rigidez muscular e o tremor característico desta doença podem desencadear um desconforto na articulação temporomandibular e dor orofacial.

O indivíduo com Parkinson pode ser muito beneficiado com mobilizações dos tecidos musculares da cabeça e pescoço, melhorando a qualidade de vida e as suas atividades diárias.

A fisioterapia atua na flexibilidade e fortalecimento dos músculos da face e pescoço, com manobras específicas tanto para a musculatura da mímica facial, quanto para auxiliar a musculatura responsável pela mastigação; na manipulação da articulação temporomandibular (articulação da mandíbula com a face) para reduzir a rigidez articular. Além de tudo isto, a atuação de técnicas posturais auxilia na mecânica respiratória o que facilitará a deglutição e a fala, além de um melhor controle postural.