terça-feira, 29 de julho de 2014

Como vai a sua coluna cervical?

foto de arquivo pessoal


A cabeça deve ter a capacidade de realizar movimentos extensos, detalhados e às vezes muito rápidos. Esses movimentos permitem o posicionamento preciso dos olhos e a capacidade de responder a um grande número de mudanças posturais que resultam da estimulação do sistema vestibular.

A coluna cervical deve formar uma curva lordótica, que se desenvolve secundária à resposta de uma postura vertical, que ocorre inicialmente quando a criança aos 3 ou 4 meses, começa a levantar a cabeça e os olhos para permanecer orientada para frente e fornecer um mecanismo de absorção de choque para opor-se a força de compressão axial produzida pelo peso da cabeça.

A redução da curva cervical devido a lesão ou postura resulta em mais peso sustentado pelos corpos vertebrais e pelos discos intervertebrais, ao passo que um aumento na lordose aumenta a carga compressiva nas articulações zigoapofisárias e nos elementos posteriores.

Uma dentre muitas das alterações provenientes da curvatura da cervical tem relação com a articulação temporomandibular. A retificação da cervical pode desencadear a diminuição da abertura da boca, enquanto que a hiperlordose pode gerar o aumento da abertura da boca.


A ilustração acima representa duas imagens da coluna cervical. Vamos analisar apenas as curvaturas deste segmento e observar que a primeira ilustração trata-se de uma cervical contendo uma curva caracterizada como lordose, ou seja, dentro da normalidade. A segunda imagem é representada por uma cervical sem curvatura, ou o que chamamos de retificação da cervical.  Lembrando da primeira frase do terceiro parágrafo “A redução da curva cervical resulta em mais peso sustentado pelos corpos vertebrais e pelos discos intervertebrais”. Com esta modificação biomecânica, outros segmentos da coluna ou do crânio podem ser alterados.

Referências bibliográficas:
Duton, M. - Fisioterapia ortopédica
Tenreiro, M; Santos, R. - Terapia manual  nas disfunções da ATM
Siqueira, J; Teixeira, M. - Dores orofaciais - diagnóstico e tratamento.

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