Trismo é uma condição aguda em que o
paciente apresenta travamento brusco da boca, não conseguindo abri-la ou
sentindo dor extrema ao fazê-lo. Afeta particularmente os músculos da
mastigação e a articulação temporomandibular.
Existem diversos tipos de trismo, com diferentes causas e tratamentos, que devem ser considerados durante o diagnóstico diferencial. Entre alguns exemplos de trismo inflamatório/traumático estão o infeccioso, pós anestésico, infecções ou abscessos odontogênicos, tétano, induzido por fármacos, por irradiação, entre outros.
O trismo mais frequente ocorre após as cirurgias orais ou maxilares, fraturas ou traumatismos externos. É uma complicação observada no pós operatório imediato de cirurgia para remoção de terceiros molares inferiores (dente siso). Ocorre também após lesões traumáticas, ou após cirurgias, e evolui com a cicatrização, sendo indicada de imediato medidas fisioterápicas.
Muitos dos pacientes que apresentam câncer de cabeça e pescoço são submetidos a altas doses de radioterapia, em extensos campos de radiação que irão incluir a cavidade bucal, maxila, mandíbula e glândulas salivares e o trismo é também uma das principais complicações da radioterapia.
A avaliação do paciente com
trismo: fazer uma história cuidadosa, que inclua duração, evento
precipitante, ritmo de progressão do problema, uso de medicações, presença de
doenças crônicas, dor, inchaço e limitação das funções mandibulares. O exame
físico deve incluir a amplitude dos movimentos mandibulares e a presença de dor
durante os movimentos. Exames de imagem e laboratorial devem ser solicitados
sempre que houver suspeita de lesões, infecções ou tumores.
Referência bibliográfica:
Tesserolli de Siqueira - Dores orofaciais: diagnóstico e tratamento.
Amigaaaaaaaaaaaaaaaaaaa :)
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